Congresso reúne especialistas no combate ao crime organizado e cibernético
10 de maio de 2024
Notícia1º Congresso de Prevenção e Repressão a Fraudes, Segurança Cibernética e Bancária traz no segundo dia especialistas da Interpol, Europol, EUA, Inglaterra, entre outros
Parcerias entre público e o privado; investimentos robustos, principalmente em tecnologias; campanhas de conscientização da população de proteção a golpes; evolução do sistema bancário; combate ao crime do “sapatinho” e ao “cangaço digital”; Atuação da INTERPOL no combate a cibercrimes; Cooperação policial e parcerias público-privadas da EUROPOL contra o cibercrime; Aliança para enfrentamento dos crimes cibernéticos nos Estados Unidos; e “Estratégia britânica de combate a fraudes eletrônicas plataforma Action Fraud. Estas são algumas das discussões que estavam no Congresso de Prevenção e Repressão a Fraudes, Segurança Cibernética e Bancária, promovido pela Febraban.
O evento é parte do esforço da entidade e das instituições associadas para prevenir e combater fraudes e golpes que afetam clientes bancários. A Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) esteve presente para acompanhar as discussões, representada pela Diretora Superintendente Cássia Botelho e a Gerente Jurídica e de Compliance Mayara Loscha.
Isaac Sidney, presidente da Febraban, e Otavio Margonari Russo, diretor de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, abriram o evento, destacando a parceria entre os bancos e a PF, no projeto Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica vigente desde outubro de 2017, que se consolidou como referência interna e internacional de cooperação público/privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas. “Temos o Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal, o Projeto Tentáculos com a Polícia Federal, que promove o compartilhamento de tecnologias e informações de instituições financeiras diretamente com a Polícia Federal e com forças de Segurança Pública dos Estados”, frisou Isaac Sidney.


Com base no acordo, de 2018 a 2023, foram feitas aproximadamente 200 operações, com 445 mandados de busca e apreensão, resultando em 85 prisões. “Na comparação internacional, o Brasil tem o que mostrar ao mundo. Estamos profundamente inseridos no contexto global da prevenção e combate a fraudes e golpes bancários”, destacou Isaac.
Otavio Russo ressaltou que os resultados “são superlativos, impulsionando a Polícia Federal e a Febraban a novos horizontes”. “Hoje, não chamamos mais de projeto Tentáculos, mas de Plataforma Tentáculos”, destacou.
Isaac também recordou a criação do Grupo Consultivo de Repressão a Fraudes, com a participação de 28 instituições das mais diferentes áreas da sociedade civil. O resultado foram cerca de 2.500 indiciamentos e prisões de criminosos envolvidos com fraudes e golpes bancários. “O combate ao crime organizado, a luta contra as fraudes bancárias, a corrupção e outros ilícitos financeiros, tudo isso, é um dever da sociedade como um todo. Não pode ficar restrito ao poder público”, disse o presidente da Febraban.
Otavio Russo também destacou que a PF impulsionou a expansão dos chamados grupos de investigação sensíveis e as das forças integradas de combate ao crime organizado. “Estas duas forças-tarefas reúnem policiais federais e estaduais altamente qualificados para empregar técnicas especiais de investigação, como ação controlada, vigilância eletrônica, interceptação de sinais, de modo a obter as provas necessárias para desmantelar as organizações criminosas mais complexas”, explicou.
Fonte: Febrabantech
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