Entidades do Setor Produtivo Entregam Propostas de Segurança Cibernética ao GSI

2 de agosto de 2024

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Entidades do setor produtivo entregaram ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) uma série de propostas para a construção da nova Estratégia Nacional de Segurança Cibernética. O documento, produzido pelo Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC) com a colaboração da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e outras entidades, foi entregue durante um evento realizado na sede da Entidade nesta quinta-feira, 1º.

A Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) esteve presente através de sua Diretora Superintendente, Cássia Botelho. A CNF coordenou as contribuições da indústria financeira para aumentar a conscientização sobre os riscos das ameaças cibernéticas. O objetivo deste documento é melhorar a coordenação entre órgãos governamentais, empresas privadas e sociedade civil para enfrentar as ameaças cibernéticas de forma eficiente.

A estratégia abrange desde a educação da população até o fortalecimento das infraestruturas críticas, passando pela promoção de parcerias internacionais, com o intuito de proteger dados e sistemas, além de desenvolver uma cultura de segurança cibernética capaz de responder de maneira eficaz às ameaças emergentes. Em 2023, o Brasil foi o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos na América Latina, registrando 60 bilhões de tentativas. Globalmente, estima-se que os prejuízos com cibercrimes possam chegar a US$ 10,5 trilhões por ano até 2025, ressaltando a necessidade urgente de medidas eficazes de proteção.

A iniciativa também contou com a participação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Movimento Brasil Competitivo (MBC), da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e da Associação das Infraestruturas de Mercado Financeiro (APIIMF).